divórcio – Lemes Teixeira Advocacia https://lemesteixeiraadvocacia.com.br Somos um escritório especializado e referência em Direito de Família e Sucessões. Fri, 02 May 2025 00:15:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/wp-content/uploads/2024/07/cropped-favicon-lemes-32x32.webp divórcio – Lemes Teixeira Advocacia https://lemesteixeiraadvocacia.com.br 32 32 Divórcio: Como Evitar Conflitos e Agilizar o Processo. https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-como-evitar-conflitos-e-agilizar-o-processo/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-como-evitar-conflitos-e-agilizar-o-processo/#respond Thu, 02 Jan 2025 21:15:44 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2148 […]]]>

Divórcio: Como Evitar Conflitos e Agilizar o Processo.

O divórcio é uma das etapas mais desafiadoras da vida de qualquer pessoa, repleta de questões emocionais e legais que podem transformar o processo em algo ainda mais complicado e desgastante. Felizmente, existem estratégias eficazes que podem reduzir conflitos, proteger a saúde emocional e acelerar os trâmites legais. Neste artigo, exploraremos práticas essenciais para tornar o divórcio mais harmonioso e eficiente.

1. Priorize a Comunicação Respeitosa

Uma comunicação respeitosa é a base para um divórcio menos conflituoso. Adotar uma abordagem colaborativa promove diálogos construtivos, reduz mal-entendidos e evita comportamentos agressivos.

Dicas para Melhorar a Comunicação:

Pratique a escuta ativa para compreender as necessidades da outra parte.
Foque em soluções práticas em vez de recriminações ou acusações.
Estabeleça limites saudáveis para conversas difíceis e use mediadores quando necessário.

Se a comunicação direta se mostrar inviável, contar com um advogado especializado pode ser uma solução eficaz para mediar as conversas e evitar conflitos desnecessários.

 

2. Estabeleça Expectativas Realistas

Ter uma compreensão clara dos direitos e deveres de cada parte é crucial para evitar frustrações ao longo do processo. Um advogado de família pode esclarecer pontos como a divisão de bens, guarda compartilhada e pensão alimentícia.

Como Definir Expectativas de Forma Clara:

Faça uma lista detalhada dos bens e responsabilidades financeiras.
Identifique as prioridades que são mais importantes para você.
Tenha uma visão prática sobre o que pode ser negociado de forma justa.

Estabelecer expectativas realistas desde o início ajuda a evitar surpresas desagradáveis e reduz os atritos entre as partes.

 

3. Documente Todos os Acordos

Registrar os acordos de forma detalhada e formalizada é essencial para evitar desentendimentos futuros. Esses documentos devem ser assinados por ambas as partes e revisados por um advogado para garantir validade jurídica.

Documentos Comuns em Processos de Divórcio:

Plano de guarda e convivência dos filhos.
Acordo de divisão de bens.
Termo de compromisso de pensão alimentícia.

A documentação clara reduz a chance de disputas futuras e assegura que ambas as partes cumpram os compromissos acordados.

 

4. Escolha um Advogado Especialista em Direito de Família

Contar com o suporte de um advogado experiente em divórcios é indispensável. Esse profissional pode oferecer orientação técnica e atuar como mediador, promovendo soluções rápidas e amigáveis.

Dicas para Escolher o Advogado Ideal:

Pesquise por profissionais especializados e com boas avaliações.
Solicite referências de clientes anteriores para avaliar a qualidade do serviço.
Priorize advogados que busquem soluções colaborativas e minimizem conflitos.

A experiência de um bom advogado pode ser o diferencial para um processo mais tranquilo e eficiente.

 

5. Coloque o Bem-Estar dos Filhos em Primeiro Lugar

Em casos onde há filhos envolvidos, protegê-los dos impactos emocionais do divórcio deve ser uma prioridade absoluta.

Estratégias para Proteger os Filhos:

Evite discussões ou acusações na presença deles.
Trabalhe em conjunto para criar um plano de convivência harmonioso.
Não faça críticas ao outro genitor na frente das crianças.

Garantir a estabilidade emocional dos filhos é essencial para que eles passem por essa fase com o menor impacto possível.

 

6. Planeje Suas Finanças com Antecedência

O divórcio pode ter implicações financeiras significativas. Antes de iniciar o processo, avalie sua situação financeira e crie um plano para administrar despesas e possíveis ajustes de renda.

Itens Importantes no Planejamento Financeiro:

Custos com advogados e taxas judiciais.
Alterações no padrão de vida após o divórcio.
Necessidade de reorganizar contas e dividir ativos.

O planejamento financeiro antecipado proporciona maior segurança e evita surpresas desagradáveis durante o processo.

 

7. Respeite a Privacidade e a Discrição

Evite expor detalhes do divórcio publicamente, especialmente em redes sociais. Qualquer informação compartilhada pode prejudicar negociações ou ser usada contra você no processo.

Boas Práticas para Manter a Privacidade:

Discuta o divórcio apenas em ambientes privados e seguros.
Reforce a confidencialidade ao conversar com amigos ou familiares.
Evite publicar informações pessoais ou relacionadas ao processo.

Manter a discrição é fundamental para proteger sua reputação e garantir que o processo siga de forma tranquila.

 

Conclusão

Embora o divórcio seja um processo desafiador, abordá-lo com planejamento, colaboração e apoio profissional pode torná-lo menos doloroso e mais eficiente. Comunicação respeitosa, expectativas claras e o foco no bem-estar de todos os envolvidos são os pilares para superar essa fase de maneira construtiva.

Se você está enfrentando um processo de divórcio, nosso escritório está à disposição para ajudar. Somos especialistas em direito de família e trabalhamos para encontrar soluções rápidas, eficazes e amigáveis para o seu caso.

 

FAQ Sobre Divórcio

1. Qual é o tempo médio para a conclusão de um divórcio?
O tempo pode variar dependendo do tipo de divórcio (consensual ou litigioso), mas em média, um divórcio consensual pode ser finalizado em poucos meses.

2. Como funciona a divisão de bens no divórcio?
A divisão de bens depende do regime de casamento escolhido (comunhão parcial, universal ou separação total de bens). É importante consultar um advogado para entender os detalhes.

3. O que é guarda compartilhada?
Guarda compartilhada é quando ambos os pais têm responsabilidades iguais na criação dos filhos, independentemente de onde eles residem.

4. Posso solicitar pensão alimentícia após o divórcio?
Sim, dependendo da situação financeira das partes e das necessidades dos filhos, a pensão alimentícia pode ser solicitada.

5. É possível alterar um acordo de divórcio no futuro?
Sim, alterações podem ser solicitadas, especialmente em questões como guarda dos filhos e pensão, caso ocorram mudanças significativas na situação das partes.

6. Como lidar com conflitos durante o processo de divórcio?
Recorrer à mediação ou ao apoio de um advogado especializado é uma das formas mais eficazes de lidar com conflitos durante o divórcio.

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Divórcio por Acordo Como Acontece https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-por-acordo-como-acontece/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-por-acordo-como-acontece/#respond Tue, 12 Nov 2024 17:37:43 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2042 […]]]>

Divórcio por Acordo: Entenda o Passo a Passo do Processo pelo CEJUSC

Quer encerrar o casamento de forma prática e sem complicação? O divórcio consensual é uma ótima solução para casais que já decidiram seguir caminhos diferentes e buscam evitar a burocracia e o desgaste de um processo judicial. Por meio do CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), esse divórcio pode ser resolvido de maneira rápida e eficiente, com um acordo que garanta a tranquilidade e a segurança jurídica de ambos. Vamos te mostrar como funciona!

O que é o CEJUSC?

O CEJUSC é um centro especializado em mediação e conciliação criado para resolver conflitos de forma amigável, ágil e descomplicada. Esse serviço permite que casais resolvam, em um só local, questões sobre partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia, sem precisar recorrer ao tradicional processo judicial.

Como Funciona o Divórcio por Acordo no CEJUSC

Passo 1: Consulta com um Advogado 

Tudo começa com uma consulta com um advogado de confiança, especialista em Direito de Família. Esse profissional vai orientar o casal sobre os termos do acordo, garantindo que tudo esteja de acordo com a lei e que não haja riscos futuros.

Passo 2: Pedido de Divórcio no CEJUSC 

Com o advogado ao lado, o casal faz o pedido de divórcio diretamente no CEJUSC, apresentando todas as informações essenciais sobre bens, guarda e pensão. É o primeiro passo para agilizar a oficialização.

Passo 3: Formalização do Acordo 

Quando as partes chegam a um entendimento, o acordo é formalizado em um documento oficial. Esse documento é assinado por todos os envolvidos e serve como prova de que todos os termos foram aceitos.

Passo 4: Homologação do Juiz

Por fim, o acordo é encaminhado para um juiz, que faz a homologação, oficializando o divórcio. Com isso, o casal é liberado para seguir em frente com segurança jurídica e sem amarras.

Por Que Optar pelo Divórcio Consensual no CEJUSC?

Rapidez: Evitando o processo judicial, o divórcio é concluído em menos tempo.

Economia: Com menos burocracia, os custos são reduzidos.

Menos Conflitos: O processo amigável e mediado minimiza atritos.

Escolher o divórcio por acordo no CEJUSC é uma forma prática e respeitosa de encerrar uma fase da vida e abrir caminho para novas oportunidades. Quer saber mais ou iniciar o seu processo de divórcio? Entre em contato com o Lemes Teixeira Advocacia. Nossa equipe está aqui para orientá-lo em cada etapa e garantir que você tenha um processo tranquilo e seguro.

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Não Consigo Comprovar a Renda do Meu Ex https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/nao-consigo-comprovar-a-renda-do-meu-ex/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/nao-consigo-comprovar-a-renda-do-meu-ex/#respond Tue, 05 Nov 2024 00:52:08 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2034 […]]]>

Não Consigo Comprovar a Renda do Meu Ex-Cônjuge: Ainda Posso Receber Pensão Alimentícia?

Independente da comprovação de renda, todas as crianças tem direito de receber a pensão alimentícia. Mesmo pais desempregados são obrigados a pagar pensão alimentícia, o direito é garantido, o grande problema é se esse valor será um valor justo.  

Neste artigo, vamos explorar os desafios de comprovar a renda de um ex-cônjuge e as alternativas legais disponíveis para assegurar a pensão alimentícia, mesmo em situações em que os rendimentos não são facilmente comprovados.

Os Desafios de Comprovar a Renda do Ex-Cônjuge

Em muitas situações, a comprovação da renda de um ex-cônjuge pode ser complexa. Isso acontece especialmente quando o ex-cônjuge tem trabalho informal, é autônomo ou manipula documentos financeiros para ocultar a verdadeira renda. Os desafios incluem:

  • Falta de documentos formais: Em casos de trabalho informal, nem sempre há recibos ou comprovantes que possam demonstrar os ganhos.
  • Ocultação de rendimentos: É possível que o ex-cônjuge tente omitir ou esconder parte de seus ganhos para evitar o pagamento da pensão.
  • Rendimentos variáveis: Profissionais autônomos ou que possuem múltiplas fontes de renda nem sempre têm uma quantia fixa, o que dificulta a comprovação de um valor mensal estável.

Essas dificuldades não devem impedir o direito à pensão alimentícia. Mesmo sem a comprovação direta de renda, o beneficiário pode buscar meios legais para garantir o recebimento.

Medidas Legais para Obter Pensão Alimentícia Sem Comprovação de Renda

Para assegurar a pensão alimentícia mesmo em situações onde a comprovação de renda do ex-cônjuge é difícil, existem estratégias e procedimentos legais que podem ser adotados. Entre eles:

 

  1. Teoria da aparência:

Se você não tem uma comprovação documental para que o pedido de pensão seja fixado de forma justa no inicio do processo, a forma mais simples é tirar prints de todos os lugares que a pessoa que deve pagar a pensão frequenta, carro que anda, onde mora, hábitos de consumo, entre outros. Essa provas é possível em redes sociais, como instagran, facebook e linked in.

 

  1. Investigação Patrimonial

A investigação patrimonial é uma ferramenta legal que pode ser solicitada ao juiz responsável pelo caso de pensão alimentícia. Ela permite um levantamento dos bens e valores do ex-cônjuge, ajudando a identificar fontes de renda que ele pode ter omitido.

Nesse processo, o juiz pode realizar quebra de sigilo bancário, investimentos e até declarações de imposto de renda. Esses dados podem revelar o verdadeiro patrimônio e permitir uma estimativa da capacidade financeira para o pagamento de pensão.

Porém, para se chegar a essa alternativa é necessário um processo judicial, sozinha você não consegue ter esses acessos.

 

  1. Ofícios para empresas e clientes:

Em casos de profissionais autônomos, o juiz pode requisitar informações diretamente de clientes ou empresas com quem o ex-cônjuge mantém relações comerciais, confirmando pagamentos ou contratos.

Também é possível que se espessa oficio ao INSS para que se verifique vinculo trabalhista.

Mas essa opção também é judicial e necessita de uma ordem de um juiz ao longo do processo.

 

Conclusão

Comprovar a renda do ex-cônjuge pode ser um desafio, mas não impede o direito à pensão alimentícia. Por meio de medidas judiciais é possível garantir o pagamento da pensão justa, assegurando o sustento necessário para os dependentes. Buscar orientação com um advogado especializado em direito de família é fundamental para navegar por essas questões e garantir a proteção dos direitos, entre em contato conosco e agende a sua reunião que podemos te ajudar!

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Os primeiros passos para iniciar o Divórcio https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/os-primeiros-passos-para-iniciar-o-divorcio/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/os-primeiros-passos-para-iniciar-o-divorcio/#respond Wed, 23 Oct 2024 17:19:46 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2026 […]]]>

OS PRIMEIROS PASSOS PARA INICIAR O DIVÓRCIO: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Decidir pelo divórcio nunca é fácil, e é normal que surjam dúvidas e incertezas sobre o que fazer a seguir. Quais são os seus direitos? Como será a divisão dos bens? E os filhos, como fica a guarda? Essas são apenas algumas das questões que muitos enfrentam nesse momento delicado. Mas você não precisa lidar com isso sozinho(a). O primeiro passo para tornar o processo mais tranquilo é entender as etapas principais e contar com uma assessoria jurídica que esteja ao seu lado, defendendo os seus interesses.

No escritório Lemes Teixeira Advocacia, nossa equipe especializada em Direito de Família está pronta para orientar você em cada fase do divórcio. Nosso objetivo é tornar essa transição o mais simples e justa possível, garantindo que seus direitos e os da sua família sejam protegidos. Abaixo, vamos explicar o que você precisa saber para começar o processo, além de como podemos ajudar você a seguir em frente com segurança e clareza.

 

  1. DECIDA QUAL TIPO DE DIVÓRCIO É O IDEAL

 

Existem dois tipos principais de divórcio, e escolher o certo pode influenciar diretamente a rapidez e a tranquilidade do processo:

  • Divórcio consensual: Se você e seu cônjuge já estão de acordo sobre o término do casamento e como serão divididos os bens, guarda dos filhos e pensão, essa é a melhor opção. O divórcio consensual costuma ser mais rápido, menos burocrático e, consequentemente, menos custoso. Além disso, a solução amigável ajuda a evitar desgastes emocionais, principalmente quando há filhos envolvidos. A Justiça, inclusive, incentiva esse tipo de acordo, pois entende que ele beneficia todas as partes, poupando tempo e recursos.
  • Divórcio litigioso: Se houver discordâncias entre você e seu cônjuge — seja sobre a divisão de bens, guarda dos filhos ou outras questões — o divórcio precisará ser decidido na Justiça. O divórcio litigioso tende a ser mais demorado, já que cada ponto de desacordo será resolvido por um juiz, o que pode gerar audiências e disputas mais complexas. Ainda assim, mesmo em casos litigiosos, é possível buscar acordos ao longo do processo para tentar minimizar os conflitos e reduzir o tempo de tramitação.

Não sabe qual é a melhor opção para o seu caso? Fique tranquilo(a). No escritório Lemes Teixeira Advocacia, analisamos cuidadosamente a sua situação e orientamos qual o melhor caminho para que você tenha o menor desgaste possível, sempre buscando proteger seus interesses. Entre em contato para uma consulta e vamos conversar sobre o que se encaixa melhor na sua realidade.

 

  1. ORGANIZE OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Uma das primeiras etapas para dar início ao processo de divórcio é garantir que toda a documentação necessária esteja em ordem. Isso não só facilita o trabalho dos advogados, como também acelera o andamento do processo judicial, evitando atrasos desnecessários e complicações ao longo do caminho. A preparação prévia é fundamental para garantir que todos os seus direitos sejam respeitados e que nada importante seja esquecido.

Aqui está uma lista dos documentos mais importantes que você deve reunir:

  • Certidão de casamento: É o documento principal que oficializa a união e será necessário para formalizar o divórcio, seja ele consensual ou litigioso.
  • Documentos de identificação: Inclua RG, CPF e outros documentos de identificação pessoal dos cônjuges, que serão utilizados para preencher os formulários e petições necessárias.
  • Documentos dos filhos menores de idade: Certidões de nascimento e outros documentos relacionados aos filhos são essenciais, especialmente quando há questões de guarda e pensão alimentícia envolvidas.
  • Comprovantes de bens adquiridos durante o casamento: Tenha em mãos contratos de compra e venda, escrituras de imóveis, documentos de veículos, extratos bancários e qualquer outro comprovante de bens que foram adquiridos ao longo do casamento. Isso será fundamental para calcular a partilha de bens.
  • Comprovantes de renda: Para quem trabalha de forma registrada, os últimos contracheques são importantes. Se você é autônomo(a) ou empresário(a), leve declaração de imposto de renda ou outros documentos que comprovem sua renda. Esse item é essencial, principalmente na definição de pensão alimentícia ou partilha de bens.

Além desses documentos, outros itens podem ser solicitados dependendo da complexidade do seu caso. Por exemplo, se houver empresas, negócios ou investimentos em nome de um dos cônjuges, será importante fornecer os detalhes financeiros dessas atividades. Da mesma forma, se existirem dívidas adquiridas em nome de ambos, também será necessário apresentar os comprovantes.

Por que essa organização é tão importante?

Ter todos os documentos organizados desde o início do processo ajuda a evitar surpresas e impede que informações importantes sejam deixadas de lado. Quanto mais completo for o conjunto de informações apresentado ao advogado, mais precisa será a sua orientação.

No Lemes Teixeira Advocacia, oferecemos um atendimento personalizado para garantir que nada seja esquecido. Se você tiver dificuldade para encontrar algum documento, nossa equipe está pronta para ajudar e orientar sobre os próximos passos. Quer evitar dores de cabeça e garantir que seu processo corra de forma eficiente? Entre em contato conosco e conte com nossa expertise para cuidar de todos os detalhes jurídicos do seu divórcio.

 

  1. PLANEJE SUAS FINANÇAS

 

O divórcio pode ter um impacto significativo nas finanças de ambos os cônjuges, e por isso, um bom planejamento financeiro é essencial para garantir que você esteja preparado(a) para lidar com as consequências econômicas dessa mudança. Organizar suas finanças de forma antecipada evita surpresas desagradáveis e pode até ajudar a facilitar o processo de divórcio, especialmente se houver um acordo prévio entre as partes sobre a divisão dos bens e responsabilidades financeiras.

Aqui estão alguns pontos fundamentais que você deve considerar:

Partilha de bens

A partilha dos bens adquiridos durante o casamento pode variar bastante dependendo do regime de bens escolhido no momento do casamento. Cada regime tem regras próprias sobre o que é ou não considerado patrimônio comum do casal, e entender essas regras é crucial para garantir que você receba o que tem direito.

  • Comunhão parcial de bens: Esse é o regime mais comum. Nele, os bens adquiridos durante o casamento serão divididos igualmente entre os cônjuges. Isso inclui imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos, entre outros.
  • Comunhão universal de bens: Nesse regime, todos os bens, inclusive os adquiridos antes do casamento, são compartilhados entre o casal e, portanto, devem ser divididos no divórcio.
  • Separação total de bens: Nesse caso, cada cônjuge mantém seus bens próprios, adquiridos antes ou durante o casamento, sem necessidade de divisão no momento da separação.
  • União estável: Se você vive em união estável, saiba que a divisão dos bens segue, em grande parte, as mesmas regras do regime de comunhão parcial de bens, a menos que o casal tenha um acordo diferente.

Entender como seus bens serão divididos é o primeiro passo para evitar conflitos e garantir que tudo ocorra de forma justa. Se você tiver dúvidas sobre como a partilha de bens funciona no seu caso, nossos advogados especializados podem esclarecer tudo e ajudá-lo(a) a proteger seu patrimônio.

Pensão alimentícia

A pensão alimentícia é um ponto importante a ser discutido no divórcio, principalmente quando há filhos menores envolvidos. Ela visa garantir que o padrão de vida das crianças seja mantido, mesmo após a separação dos pais.

  • Pensão para os filhos: O cônjuge que não detiver a guarda principal dos filhos pode ser obrigado a pagar uma pensão alimentícia para contribuir com os custos de criação e educação. O valor da pensão geralmente é determinado com base na renda do pagador e nas necessidades da criança, mas deve ser justo para ambas as partes. Nosso time pode ajudar a calcular um valor adequado e justo, levando em consideração a legislação e as necessidades específicas do seu caso.
  • Pensão para o cônjuge: Em algumas situações, pode ser solicitado o pagamento de pensão alimentícia para o cônjuge, especialmente se um dos cônjuges não tem uma renda própria ou possui limitações para sustentar-se após o divórcio. Essa pensão pode ser temporária, com o objetivo de ajudar o cônjuge a se reestruturar financeiramente.

 

Planejamento pós-divórcio

Além da partilha de bens e da pensão, é importante pensar no futuro. Como será a sua vida financeira após o divórcio? Isso inclui reorganizar seu orçamento pessoal, ajustar seu padrão de vida e, em alguns casos, até reavaliar o plano de carreira ou as fontes de renda. Planejar essas mudanças com antecedência pode evitar dificuldades financeiras após a separação.

  1. DEFINA A GUARDA DOS FILHOS

Se você tem filhos, definir a guarda é uma das decisões mais importantes e delicadas no processo de divórcio. O foco principal da Justiça sempre será o bem-estar das crianças, garantindo que elas tenham o apoio emocional e financeiro necessário para seu desenvolvimento saudável. Independentemente de como o relacionamento do casal terminou, o ideal é que ambos os pais consigam chegar a um acordo que privilegie o melhor interesse dos filhos. Quando não há consenso, o juiz será responsável por definir como será a guarda, levando em conta todos os fatores relevantes.

Aqui estão os principais tipos de guarda e o que você precisa saber sobre cada um:

Guarda compartilhada

A guarda compartilhada é a forma de guarda mais incentivada pelo Judiciário brasileiro, pois visa garantir que ambos os pais continuem participando ativamente da criação e educação dos filhos, mesmo após a separação. Nessa modalidade, as decisões sobre questões importantes da vida da criança, como escola, saúde e atividades extracurriculares, são tomadas em conjunto pelos dois pais. Embora a convivência física possa ser dividida de forma equilibrada entre os pais, o mais comum é que a criança tenha uma residência principal e horários estabelecidos para conviver com o outro genitor.

  • Benefícios: A guarda compartilhada promove uma relação mais próxima entre a criança e ambos os pais, ajudando a manter o equilíbrio emocional do menor. Ela também evita que um dos pais tenha total controle sobre as decisões importantes da vida da criança, o que pode reduzir conflitos futuros.
  • Como funciona na prática: Muitos pais se preocupam com a logística dessa modalidade de guarda, mas ela não significa que os filhos precisam passar exatamente a mesma quantidade de tempo com cada um. Na verdade, o tempo de convivência pode ser ajustado de acordo com a rotina familiar e as necessidades das crianças. O importante é garantir que ambos os pais participem ativamente da vida dos filhos.

Guarda unilateral

Na guarda unilateral, um dos pais fica com a responsabilidade principal sobre a criação e a tomada de decisões relativas à vida dos filhos. O outro genitor tem direito a visitas e deve continuar contribuindo financeiramente, por meio de pensão alimentícia, para o sustento da criança. Essa modalidade costuma ser aplicada quando há alguma situação que impossibilite ou prejudique a guarda compartilhada, como a falta de capacidade de um dos pais para exercer suas responsabilidades ou um grande nível de conflito entre os ex-cônjuges.

  • Quando é aplicada: A guarda unilateral pode ser determinada quando um dos pais demonstra desinteresse ou incapacidade de cuidar adequadamente dos filhos, seja por problemas emocionais, financeiros ou comportamentais. Também pode ser considerada em casos de violência doméstica, dependência química ou qualquer outra situação que comprometa o bem-estar da criança.
  • Direito de visitas: O genitor que não detém a guarda tem garantido por lei o direito de conviver com os filhos, com dias e horários estipulados. Esse direito só pode ser suspenso em casos extremos, quando houver risco ao menor.

Ao tomar qualquer decisão sobre a guarda dos filhos, o juiz sempre levará em consideração o que for melhor para o bem-estar emocional, físico e psicológico da criança. Isso significa que, mesmo que um dos pais tenha preferência por uma determinada modalidade de guarda, o foco sempre será no que é mais saudável para o desenvolvimento da criança. Nosso escritório tem ampla experiência em lidar com questões de guarda, e podemos ajudar você a apresentar a melhor proposta, baseada nos interesses dos seus filhos e na legislação vigente.

  1. PROCURE UM ADVOGADO ESPECIALIZADO

Quando se trata de divórcio, contar com a orientação de um advogado especializado em Direito de Família é essencial. Essa é a etapa que vai garantir que todo o processo ocorra de forma correta, justa e dentro dos limites da lei. Embora o divórcio possa parecer um processo simples à primeira vista, existem muitos detalhes jurídicos que podem impactar diretamente os seus direitos e o futuro da sua família. Um advogado experiente não apenas orienta sobre as melhores decisões a tomar, mas também assegura que você não deixe passar nenhum detalhe importante.

 

Por que é tão importante ter um advogado?

Muitas pessoas acreditam que podem resolver questões relacionadas ao divórcio sem a ajuda de um advogado, especialmente em casos consensuais. No entanto, mesmo em situações aparentemente simples, ter o apoio de um especialista é fundamental para garantir que você esteja protegido(a) em todas as frentes. Aqui estão algumas razões pelas quais contar com um advogado é indispensável:

  • Proteção dos seus direitos: Um advogado especializado em Direito de Família conhece profundamente as leis que envolvem o divórcio e garante que seus direitos sejam preservados em questões como partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia. Ele irá trabalhar para garantir que você não saia prejudicado(a) em nenhuma decisão.
  • Personalização do processo: Cada divórcio é único. Ao buscar a ajuda de um advogado, você recebe um atendimento personalizado, voltado para as particularidades da sua situação. Questões como bens adquiridos antes do casamento, heranças, empresas familiares e acordos pré-nupciais podem tornar o divórcio mais complexo, exigindo estratégias específicas.
  • Acompanhamento em processos litigiosos: Se o seu divórcio for litigioso (quando não há acordo entre os cônjuges), a presença de um advogado é ainda mais importante. Ele será responsável por representar seus interesses no tribunal, garantir que todas as provas sejam apresentadas de forma adequada e buscar a melhor resolução possível, mesmo em situações de conflito.
  • Mediação de conflitos: Em muitos casos, o advogado atua como um mediador, ajudando a diminuir os atritos entre as partes e facilitando o diálogo, especialmente quando há filhos envolvidos. A mediação pode evitar que o processo se torne mais longo e doloroso, promovendo um acordo amigável entre as partes sempre que possível.
  • Orientação em decisões financeiras e patrimoniais: Outro ponto crucial é que, durante o divórcio, muitas decisões financeiras precisam ser tomadas, desde a divisão dos bens até a definição de pensão alimentícia. Um advogado especializado pode ajudar você a entender as implicações de cada decisão e a calcular o valor justo da pensão, tanto para filhos quanto para o cônjuge, se for o caso. Ele também pode auxiliar na identificação de bens ocultos ou mal declarados, garantindo que todos os ativos sejam incluídos na partilha de maneira justa.
  • Evite erros e economize tempo: Erros na documentação, falhas na comunicação com a outra parte ou a falta de conhecimento sobre os procedimentos legais podem atrasar o divórcio e até resultar em decisões desfavoráveis. Um advogado especializado cuida de toda a burocracia por você, assegurando que os documentos sejam apresentados corretamente, dentro dos prazos legais e de acordo com as exigências do tribunal. Isso economiza tempo e evita complicações desnecessárias.
  • Entendimento claro de todas as opções: Além de resolver as questões imediatas do divórcio, o advogado também pode ajudar você a entender suas opções no longo prazo. Seja em relação a mudanças futuras na guarda dos filhos, revisões de pensão ou ajustes em acordos feitos anteriormente, é importante estar preparado(a) para as consequências legais que podem surgir mais tarde. Ao contar com o suporte de um advogado, você estará protegido(a) para lidar com qualquer questão que possa surgir no futuro.

Pronto para dar o primeiro passo?

Se você está considerando o divórcio e não sabe por onde começar, entre em contato conosco. No Lemes Teixeira Advocacia, estamos prontos para tirar todas as suas dúvidas e ajudá-lo(a) a seguir em frente com tranquilidade. Oferecemos uma consulta inicial onde podemos analisar sua situação e orientar sobre as melhores opções para o seu caso. Agende uma conversa com nossa equipe e comece essa nova fase da sua vida com segurança e clareza. Estamos aqui para apoiar você em cada etapa do caminho

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Divórcio na União Estável: Quais São os Seus Direitos e Deveres? https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-na-uniao-estavel-quais-sao-os-seus-direitos-e-deveres/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-na-uniao-estavel-quais-sao-os-seus-direitos-e-deveres/#respond Fri, 18 Oct 2024 18:29:34 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2019 […]]]>

Primeiramente, vale esclarecer que quem vive em união estável não divorcia, apenas separa e o termo correto é dissolução de união estável, tendo em vista que a união estável não altera estado civil, mas vamos ao que interessa sobre esse tipo de situação.

A dissolução de uma união estável levanta diversas dúvidas, especialmente sobre a divisão de bens, guarda dos filhos e o reconhecimento legal dessa união. Apesar de não ser formalizada como um casamento civil, a união estável oferece direitos e deveres aos companheiros que, em muitos casos, são semelhantes aos do casamento.

Neste artigo, vamos esclarecer os principais pontos relacionados ao final da união estável, incluindo como ocorre a divisão de bens e as responsabilidades com relação aos filhos.

 

O que é a União Estável?

A união estável é uma entidade familiar reconhecida pelo direito brasileiro, composta pela convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas com o objetivo de constituir uma família. Ela não exige um contrato formalizado como no casamento, mas pode ser reconhecida tanto de maneira espontânea quanto por escritura pública. A união estável apenas acontece no dia a dia.

 

Como é Reconhecida a União Estável?

Para que a união estável seja reconhecida legalmente, alguns critérios precisam ser atendidos, como:

– A convivência ser duradoura e pública.

– A intenção de formar uma família.

– Não há obrigatoriedade de um tempo mínimo de convivência, mas é necessário comprovar a estabilidade da relação.

– Morar juntos também não é pré requisito.

 

Uma união estável pode ser formalizada por meio de escritura pública, mas mesmo sem esse documento, ela pode ser reconhecida por meio de provas da convivência familiar na justiça após o fim do relacionamento.

 

Direitos e Deveres na Dissolução da União Estável

 

  1. Divisão de Bens

   A divisão de bens na união estável segue as regras do regime da comunhão parcial de bens, a menos que os companheiros tenham escolhido outro regime por meio de um contrato. Isso significa que os bens adquiridos durante a união são partilhados igualmente entre as partes, independente do nome em que estiver registrado o bem.

 

   No entanto, os bens adquiridos antes da união, heranças e doações, em regra, não entram na divisão, mas é necessário a análise pormenorizada de cada um dos bens por um advogado especialista.

 

  1. Guarda dos Filhos e Pensão Alimentícia

   Quando há filhos, a dissolução da união estável também envolve a definição de questões relacionadas à guarda e à pensão alimentícia. A guarda pode ser unilateral (atribuída a um dos pais) ou compartilhada (ambos os pais), sendo que a prioridade sempre será o bem-estar dos filhos. O juiz decidirá com base nos melhores interesses da criança, priorizando a convivência saudável com ambos os genitores.

Importante destacar que a regra no nosso ordenamento jurídico é a guarda compartilhada, mas cada caso é um caso e deve ser analisado com cautela e verificando o melhor interesse da criança.

No nosso blog, temos vários artigos sobre esse tema, como:

https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/visitas-e-alienacao-parental/

https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/pais-separados/

Leia cada um deles com calma para verificar qual se encaixa melhor na guarda para os seus filhos.

   A pensão alimentícia é devida para garantir o sustento dos filhos, e o valor é determinado com base na necessidade da criança e na capacidade financeira do genitor que pagará.

Questões relativa aos filhos são sempre prioridade para a justiça brasileira, o Juiz sempre determina o que for melhora para as crianças. As regras do final de um casamento são as mesmas regras para o final da união estável no que se refere ao direito aos filhos.

 

  1. Pensão Entre Companheiros

   Embora menos comum, também é possível que um dos companheiros solicite pensão alimentícia ao outro após o término da união estável, caso comprove necessidade de sustento e a impossibilidade de se manter por conta própria. Esse direito é semelhante ao previsto no casamento.

 

  1. Direitos Sucessórios

   Os direitos sucessórios na união estável são um tema complexo. O companheiro sobrevivente tem direito à herança dos bens adquiridos durante a união, mas o percentual pode variar dependendo da existência de outros herdeiros, como filhos e ascendentes. Se não houver contrato ou testamento, a divisão segue as regras do Código Civil.

 

Como Formalizar a Dissolução da União Estável?

 

A dissolução de uma união estável pode ser feita de maneira amigável por meio de um acordo assinado por todas as partes e homologado no judiciário.

 

Nos casos de conflito sobre a divisão de bens ou outras questões, a dissolução também deverá ser judicial. Em qualquer caso, contar com o auxílio de um advogado especializado é fundamental para garantir que os direitos de ambas as partes sejam respeitados.

 

Conclusão

 

O final da união estável pode gerar muitas dúvidas, especialmente quanto aos direitos e deveres dos companheiros após a dissolução. É essencial que os envolvidos conheçam seus direitos em relação à partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia. Formalizar a união e, se necessário, a sua dissolução com apoio jurídico especializado é a melhor forma de garantir que ambas as partes tenham seus interesses preservados.

Entre em contato conosco que podemos te ajudar!

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Posso Dar Entrada no Divórcio Sozinho? Entenda Quando é Necessária a Presença de um Advogado https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/posso-dar-entrada-no-divorcio-sozinho-entenda-quando-e-necessaria-a-presenca-de-um-advogado/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/posso-dar-entrada-no-divorcio-sozinho-entenda-quando-e-necessaria-a-presenca-de-um-advogado/#respond Tue, 15 Oct 2024 18:24:53 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2012 […]]]>

No meu dia a dia como advogada de família, uma pergunta muito comum é:” é possível fazer o divórcio sem a presença de um advogado?” Neste texto, vou responder a essa dúvida e discutir os prós e contras de cada procedimento.

Afinal, Posso Dar Entrada no Divórcio Sem Advogado?

A resposta é SIM, você pode, mas não é recomendado!

Em alguns casos, o divórcio pode ser feito sem a presença de um advogado, desde que ocorra por meio de um acordo no CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), na modalidade pré-processual. Para isso, é fundamental que as partes estejam em pleno acordo sobre todos os termos do divórcio.

No entanto, se surgir qualquer discordância, esse procedimento será encerrado, e será necessário contar com a presença de um advogado para seguir com o processo judicial.

Por Que Não Recomendar o Divórcio Sem Advogado?

Mesmo que as partes possam se divorciar por meio de um acordo no CEJUSC, a falta de um advogado especialista pode resultar em um acordo incompleto, que pode não abordar aspectos importantes da separação. Muitos detalhes essenciais, como a divisão de bens, pensão alimentícia e guarda dos filhos, podem passar despercebidos, gerando conflitos futuros.

Além disso, as partes, muitas vezes, desconhecem seus direitos e deveres ao fim de uma relação. Por isso, recomendamos sempre a presença de um advogado, mesmo quando há consenso entre as partes.

Quando a Presença do Advogado é Obrigatória?

Nos casos em que não há acordo entre as partes, a presença do advogado é obrigatória. O advogado é essencial para garantir que os interesses de cada parte sejam devidamente representados e para evitar possíveis problemas no futuro.

Conclusão: Vale a Pena Fazer o Divórcio Sem Advogado?

Embora exista a possibilidade de dar entrada no divórcio sem advogado em casos específicos, não recomendamos essa prática. A assistência de um advogado é fundamental para garantir que todos os seus direitos sejam respeitados e para evitar complicações no futuro.

Se você está passando por um processo de divórcio e precisa de orientação jurídica, entre em contato com nosso escritório. Estamos aqui para ajudar a garantir que o seu processo seja conduzido de forma justa e eficiente

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Separação Conheça Seus Direitos e Garanta um Futuro Justo https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/separacao-conheca-seus-direitos-e-garanta-um-futuro-justo/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/separacao-conheca-seus-direitos-e-garanta-um-futuro-justo/#respond Thu, 10 Oct 2024 22:24:11 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2002 […]]]>

SEPARAÇÃO: CONHEÇA SEUS DIREITOS E GARANTA UM FUTURO JUSTO

A decisão de se separar pode ser uma das fases mais desafiadoras da vida, e entender os direitos e deveres de cada companheiro é essencial para garantir que esse processo seja conduzido de forma justa e tranquila. Muitos casais se veem perdidos em meio a incertezas sobre a divisão de bens e o futuro dos filhos. É nesse momento crítico que o conhecimento dos direitos se torna não apenas útil, mas fundamental para tomar decisões conscientes e bem fundamentadas.

A legislação brasileira foi criada para proteger ambas as partes, assegurando que questões como a partilha de bens e a guarda dos filhos sejam resolvidas de maneira justa, sempre priorizando o bem-estar de todos os envolvidos. Mas você não precisa enfrentar esse processo sozinho. A orientação jurídica especializada é a chave para esclarecer suas dúvidas e possibilitar que você tenha uma visão clara da sua situação, ajudando a tomar decisões que beneficiarão tanto você quanto sua família a longo prazo.

Imagine poder contar com um advogado especializado que entende exatamente como cada direito se aplica à sua situação específica, tornando o processo de separação muito menos incerto. Com nosso suporte no Lemes Teixeira Advocacia, você pode resolver questões jurídicas com eficiência, evitando conflitos desnecessários e buscando um desfecho equilibrado e justo.

A partilha de bens, por exemplo, depende do regime de casamento que o casal adotou. O regime mais comum no Brasil é o de comunhão parcial de bens, onde os bens adquiridos durante a união são divididos igualmente. Isso significa que você não precisa se preocupar em perder tudo o que conquistou junto ao seu companheiro. Outros regimes, como a comunhão universal de bens e a separação total de bens, também desempenham um papel importante na forma como os bens são partilhados.

Quando filhos estão envolvidos, a guarda torna-se uma questão central, e o bem-estar da criança deve sempre ser a prioridade. A guarda compartilhada, frequentemente a escolha preferida, permite que ambos os pais dividam responsabilidades e decisões sobre a vida dos filhos, mesmo que o domicílio oficial seja de um deles. Se a guarda unilateral for necessária, saiba que o outro companheiro ainda terá direitos de visitação e será responsável pela pensão alimentícia.

A pensão alimentícia é outro direito crucial que deve ser considerado. Não se limita apenas aos filhos; em algumas situações, um dos companheiros pode ter direito a recebê-la. A pensão para os filhos é calculada com base nas necessidades da criança e na capacidade financeira de quem paga, garantindo que o sustento digno da criança seja preservado. A pensão entre companheiros, por sua vez, é uma questão mais complexa, que pode ser concedida temporariamente quando um deles depende financeiramente do outro.

Você não precisa lidar com essas questões complicadas sozinho. É fundamental conhecer seus direitos e deveres durante o processo de separação, e a ajuda de um advogado especializado em Direito de Família pode ser o diferencial que você precisa. No Lemes Teixeira Advocacia, oferecemos um atendimento humanizado e especializado, focado no que realmente importa: o melhor interesse da sua família.

Se você está passando por uma separação, não hesite em nos contatar. Estamos prontos para oferecer a orientação necessária e lutar pelos seus direitos. Com nossa equipe ao seu lado, você poderá atravessar este momento desafiador com confiança e segurança. Entre em contato agora e comece a construir um futuro mais tranquilo e equilibrado.

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Visitas e Alienação Parental https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/visitas-e-alienacao-parental/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/visitas-e-alienacao-parental/#respond Tue, 24 Sep 2024 18:12:31 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=1994 […]]]>

No âmbito do Direito de Família, a proteção dos interesses da criança é o pilar central, especialmente em situações de separação ou divórcio. No escritório Lemes Teixeira Advocacia, temos como princípio fundamental que a criança deve manter contato com ambos os pais. Nosso foco não é beneficiar nem a figura paterna nem a materna, mas sim garantir o desenvolvimento emocional e psicológico saudável do menor.

A importância do vínculo com ambos os pais não pode ser subestimada. O relacionamento da criança com as duas figuras parentais é essencial para seu desenvolvimento emocional. Nos primeiros anos de vida, o contato regular com ambos ajuda a construir segurança e confiança, criando uma base sólida para o crescimento saudável. Pai e mãe desempenham papéis complementares, oferecendo perspectivas e ensinamentos distintos que enriquecem a formação da criança. Embora a divisão de tempo ideal seja equilibrada, sabemos que, em algumas situações, isso pode não ser viável devido a fatores como distância ou rotina. Contudo, é crucial que a criança mantenha um vínculo constante e significativo com ambos os pais, para que seu desenvolvimento emocional não seja prejudicado. Mesmo que o domicilio seja de um dos pais, o outro deve participar ativamente da vida do filho, reforçando assim seu papel essencial no crescimento da criança.

A alienação parental é um risco significativo para o desenvolvimento da criança. Ela ocorre quando um dos pais interfere na relação do filho com o outro genitor, prejudicando o vínculo e criando uma imagem negativa do outro. Esse comportamento pode causar traumas emocionais que perduram pela vida adulta. Infelizmente, é comum que pais utilizem os filhos como instrumentos de vingança, seja impedindo o convívio ou manipulando a percepção da criança. Questões como orgulho ferido ou desentendimentos financeiros muitas vezes não são relacionadas ao bem-estar da criança. É vital lembrar que a visitação é mais do que um dever dos pais; é um direito da criança. Negar ou dificultar o contato com um dos genitores, exceto em situações de risco real, configura abuso emocional e prejudica o desenvolvimento saudável do filho.

O direito de visita deve ser encarado como um direito da criança, não como uma concessão dos pais. Essa convivência deve ser garantida, independentemente das desavenças entre os adultos. É responsabilidade dos pais assegurar que seus filhos mantenham vínculos significativos com ambos. Usar a visitação como forma de controle ou vingança, negando visitas por questões financeiras ou pessoais, é uma violação dos direitos da criança, gerando sentimentos de abandono, insegurança e confusão emocional. Acreditamos que é essencial priorizar o bem-estar da criança em todas as decisões relacionadas à guarda e visitação. O direito de convivência deve ser respeitado, promovendo um ambiente saudável onde a criança se sinta amada e apoiada por ambos os pais.

Buscar o melhor para a criança é uma prioridade. Mesmo em situações complexas, os pais devem colaborar para criar um ambiente de estabilidade e amor. A divisão de tempo e a convivência devem ser organizadas de maneira que garantam que a criança mantenha vínculos saudáveis com ambos os genitores, fortalecendo sua segurança emocional e autoestima. Além disso, é fundamental que os pais ajam com responsabilidade e evitem conflitos desnecessários. Respeitar o direito de convivência da criança com ambos os pais é essencial para seu desenvolvimento saudável. Promover um ambiente de cooperação e respeito mútuo contribui para que os filhos cresçam em um lar que valoriza o amor e a compreensão, independentemente da configuração familiar.

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Partilha de bens de cotas empresariais no divórcio https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/partilha-de-bens-de-cotas-empresariais-no-divorcio/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/partilha-de-bens-de-cotas-empresariais-no-divorcio/#respond Fri, 20 Sep 2024 06:27:46 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=1981 […]]]>

Partilha de bens de cotas empresariais no divórcio: O que você precisa saber

O divórcio é um momento delicado e, muitas vezes, complexo. Além das questões emocionais, a partilha de bens é uma das principais preocupações. Quando se trata de cotas empresariais, a situação pode se tornar ainda mais complicada, pois chegar a um valor justo da empresa nem sempre é uma tarefa fácil.

Neste artigo, vamos esclarecer como ocorre a partilha de bens de cotas empresariais durante o divórcio e o que você deve considerar.

1 – O que são Cotas Empresariais?

As cotas empresariais representam a participação de um sócio em uma empresa. Elas são consideradas bens que podem ser divididos na partilha de bens em caso de divórcio.

As cotas empresariais possuem um valor de mercado, que compreende vários fatores que devem ser analisados, como faturamento da empresa, custo, banco de clientes, endividamento, margem de lucros, entre vários outros critérios.

Importante destacar que o valor a ser partilhado não é o faturamento, nem o lucro e nem as dívidas, é um conjunto de fatores que devem ser analisados em conjunto e se chega a um valor de mercado em relação as cotas empresariais.

2 – Regimes de Bens e sua Influência na Partilha:

A forma como as cotas serão divididas depende do regime de bens escolhido pelo casal:

– Comunhão Universal: Todos os bens adquiridos durante o casamento, incluindo cotas, são compartilhados.

– Comunhão Parcial: Apenas os bens adquiridos durante o casamento são partilhados, o que pode incluir cotas se adquiridas nesse período.

– Separação de Bens: Cada cônjuge mantém seus bens, e as cotas podem não ser partilhadas, a menos que tenham sido adquiridas em conjunto.

3 – Conclusão: Busque Orientação Profissional

A partilha de bens de cotas empresariais durante o divórcio pode ser complexa e requer atenção especial. Sempre busque a orientação de um advogado especializado em direito de família para garantir que seus direitos sejam respeitados e que o processo seja o mais tranquilo possível.

Se você está enfrentando um divórcio e tem dúvidas sobre a partilha de bens, entre em contato conosco. Nossa equipe está pronta para oferecer a orientação necessária para proteger seus interesses.

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