Entrada no Divórcio – Lemes Teixeira Advocacia https://lemesteixeiraadvocacia.com.br Somos um escritório especializado e referência em Direito de Família e Sucessões. Fri, 02 May 2025 00:11:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/wp-content/uploads/2024/07/cropped-favicon-lemes-32x32.webp Entrada no Divórcio – Lemes Teixeira Advocacia https://lemesteixeiraadvocacia.com.br 32 32 Não Consigo Comprovar a Renda do Meu Ex https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/nao-consigo-comprovar-a-renda-do-meu-ex/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/nao-consigo-comprovar-a-renda-do-meu-ex/#respond Tue, 05 Nov 2024 00:52:08 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2034 […]]]>

Não Consigo Comprovar a Renda do Meu Ex-Cônjuge: Ainda Posso Receber Pensão Alimentícia?

Independente da comprovação de renda, todas as crianças tem direito de receber a pensão alimentícia. Mesmo pais desempregados são obrigados a pagar pensão alimentícia, o direito é garantido, o grande problema é se esse valor será um valor justo.  

Neste artigo, vamos explorar os desafios de comprovar a renda de um ex-cônjuge e as alternativas legais disponíveis para assegurar a pensão alimentícia, mesmo em situações em que os rendimentos não são facilmente comprovados.

Os Desafios de Comprovar a Renda do Ex-Cônjuge

Em muitas situações, a comprovação da renda de um ex-cônjuge pode ser complexa. Isso acontece especialmente quando o ex-cônjuge tem trabalho informal, é autônomo ou manipula documentos financeiros para ocultar a verdadeira renda. Os desafios incluem:

  • Falta de documentos formais: Em casos de trabalho informal, nem sempre há recibos ou comprovantes que possam demonstrar os ganhos.
  • Ocultação de rendimentos: É possível que o ex-cônjuge tente omitir ou esconder parte de seus ganhos para evitar o pagamento da pensão.
  • Rendimentos variáveis: Profissionais autônomos ou que possuem múltiplas fontes de renda nem sempre têm uma quantia fixa, o que dificulta a comprovação de um valor mensal estável.

Essas dificuldades não devem impedir o direito à pensão alimentícia. Mesmo sem a comprovação direta de renda, o beneficiário pode buscar meios legais para garantir o recebimento.

Medidas Legais para Obter Pensão Alimentícia Sem Comprovação de Renda

Para assegurar a pensão alimentícia mesmo em situações onde a comprovação de renda do ex-cônjuge é difícil, existem estratégias e procedimentos legais que podem ser adotados. Entre eles:

 

  1. Teoria da aparência:

Se você não tem uma comprovação documental para que o pedido de pensão seja fixado de forma justa no inicio do processo, a forma mais simples é tirar prints de todos os lugares que a pessoa que deve pagar a pensão frequenta, carro que anda, onde mora, hábitos de consumo, entre outros. Essa provas é possível em redes sociais, como instagran, facebook e linked in.

 

  1. Investigação Patrimonial

A investigação patrimonial é uma ferramenta legal que pode ser solicitada ao juiz responsável pelo caso de pensão alimentícia. Ela permite um levantamento dos bens e valores do ex-cônjuge, ajudando a identificar fontes de renda que ele pode ter omitido.

Nesse processo, o juiz pode realizar quebra de sigilo bancário, investimentos e até declarações de imposto de renda. Esses dados podem revelar o verdadeiro patrimônio e permitir uma estimativa da capacidade financeira para o pagamento de pensão.

Porém, para se chegar a essa alternativa é necessário um processo judicial, sozinha você não consegue ter esses acessos.

 

  1. Ofícios para empresas e clientes:

Em casos de profissionais autônomos, o juiz pode requisitar informações diretamente de clientes ou empresas com quem o ex-cônjuge mantém relações comerciais, confirmando pagamentos ou contratos.

Também é possível que se espessa oficio ao INSS para que se verifique vinculo trabalhista.

Mas essa opção também é judicial e necessita de uma ordem de um juiz ao longo do processo.

 

Conclusão

Comprovar a renda do ex-cônjuge pode ser um desafio, mas não impede o direito à pensão alimentícia. Por meio de medidas judiciais é possível garantir o pagamento da pensão justa, assegurando o sustento necessário para os dependentes. Buscar orientação com um advogado especializado em direito de família é fundamental para navegar por essas questões e garantir a proteção dos direitos, entre em contato conosco e agende a sua reunião que podemos te ajudar!

]]>
https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/nao-consigo-comprovar-a-renda-do-meu-ex/feed/ 0
Os primeiros passos para iniciar o Divórcio https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/os-primeiros-passos-para-iniciar-o-divorcio/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/os-primeiros-passos-para-iniciar-o-divorcio/#respond Wed, 23 Oct 2024 17:19:46 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2026 […]]]>

OS PRIMEIROS PASSOS PARA INICIAR O DIVÓRCIO: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Decidir pelo divórcio nunca é fácil, e é normal que surjam dúvidas e incertezas sobre o que fazer a seguir. Quais são os seus direitos? Como será a divisão dos bens? E os filhos, como fica a guarda? Essas são apenas algumas das questões que muitos enfrentam nesse momento delicado. Mas você não precisa lidar com isso sozinho(a). O primeiro passo para tornar o processo mais tranquilo é entender as etapas principais e contar com uma assessoria jurídica que esteja ao seu lado, defendendo os seus interesses.

No escritório Lemes Teixeira Advocacia, nossa equipe especializada em Direito de Família está pronta para orientar você em cada fase do divórcio. Nosso objetivo é tornar essa transição o mais simples e justa possível, garantindo que seus direitos e os da sua família sejam protegidos. Abaixo, vamos explicar o que você precisa saber para começar o processo, além de como podemos ajudar você a seguir em frente com segurança e clareza.

 

  1. DECIDA QUAL TIPO DE DIVÓRCIO É O IDEAL

 

Existem dois tipos principais de divórcio, e escolher o certo pode influenciar diretamente a rapidez e a tranquilidade do processo:

  • Divórcio consensual: Se você e seu cônjuge já estão de acordo sobre o término do casamento e como serão divididos os bens, guarda dos filhos e pensão, essa é a melhor opção. O divórcio consensual costuma ser mais rápido, menos burocrático e, consequentemente, menos custoso. Além disso, a solução amigável ajuda a evitar desgastes emocionais, principalmente quando há filhos envolvidos. A Justiça, inclusive, incentiva esse tipo de acordo, pois entende que ele beneficia todas as partes, poupando tempo e recursos.
  • Divórcio litigioso: Se houver discordâncias entre você e seu cônjuge — seja sobre a divisão de bens, guarda dos filhos ou outras questões — o divórcio precisará ser decidido na Justiça. O divórcio litigioso tende a ser mais demorado, já que cada ponto de desacordo será resolvido por um juiz, o que pode gerar audiências e disputas mais complexas. Ainda assim, mesmo em casos litigiosos, é possível buscar acordos ao longo do processo para tentar minimizar os conflitos e reduzir o tempo de tramitação.

Não sabe qual é a melhor opção para o seu caso? Fique tranquilo(a). No escritório Lemes Teixeira Advocacia, analisamos cuidadosamente a sua situação e orientamos qual o melhor caminho para que você tenha o menor desgaste possível, sempre buscando proteger seus interesses. Entre em contato para uma consulta e vamos conversar sobre o que se encaixa melhor na sua realidade.

 

  1. ORGANIZE OS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Uma das primeiras etapas para dar início ao processo de divórcio é garantir que toda a documentação necessária esteja em ordem. Isso não só facilita o trabalho dos advogados, como também acelera o andamento do processo judicial, evitando atrasos desnecessários e complicações ao longo do caminho. A preparação prévia é fundamental para garantir que todos os seus direitos sejam respeitados e que nada importante seja esquecido.

Aqui está uma lista dos documentos mais importantes que você deve reunir:

  • Certidão de casamento: É o documento principal que oficializa a união e será necessário para formalizar o divórcio, seja ele consensual ou litigioso.
  • Documentos de identificação: Inclua RG, CPF e outros documentos de identificação pessoal dos cônjuges, que serão utilizados para preencher os formulários e petições necessárias.
  • Documentos dos filhos menores de idade: Certidões de nascimento e outros documentos relacionados aos filhos são essenciais, especialmente quando há questões de guarda e pensão alimentícia envolvidas.
  • Comprovantes de bens adquiridos durante o casamento: Tenha em mãos contratos de compra e venda, escrituras de imóveis, documentos de veículos, extratos bancários e qualquer outro comprovante de bens que foram adquiridos ao longo do casamento. Isso será fundamental para calcular a partilha de bens.
  • Comprovantes de renda: Para quem trabalha de forma registrada, os últimos contracheques são importantes. Se você é autônomo(a) ou empresário(a), leve declaração de imposto de renda ou outros documentos que comprovem sua renda. Esse item é essencial, principalmente na definição de pensão alimentícia ou partilha de bens.

Além desses documentos, outros itens podem ser solicitados dependendo da complexidade do seu caso. Por exemplo, se houver empresas, negócios ou investimentos em nome de um dos cônjuges, será importante fornecer os detalhes financeiros dessas atividades. Da mesma forma, se existirem dívidas adquiridas em nome de ambos, também será necessário apresentar os comprovantes.

Por que essa organização é tão importante?

Ter todos os documentos organizados desde o início do processo ajuda a evitar surpresas e impede que informações importantes sejam deixadas de lado. Quanto mais completo for o conjunto de informações apresentado ao advogado, mais precisa será a sua orientação.

No Lemes Teixeira Advocacia, oferecemos um atendimento personalizado para garantir que nada seja esquecido. Se você tiver dificuldade para encontrar algum documento, nossa equipe está pronta para ajudar e orientar sobre os próximos passos. Quer evitar dores de cabeça e garantir que seu processo corra de forma eficiente? Entre em contato conosco e conte com nossa expertise para cuidar de todos os detalhes jurídicos do seu divórcio.

 

  1. PLANEJE SUAS FINANÇAS

 

O divórcio pode ter um impacto significativo nas finanças de ambos os cônjuges, e por isso, um bom planejamento financeiro é essencial para garantir que você esteja preparado(a) para lidar com as consequências econômicas dessa mudança. Organizar suas finanças de forma antecipada evita surpresas desagradáveis e pode até ajudar a facilitar o processo de divórcio, especialmente se houver um acordo prévio entre as partes sobre a divisão dos bens e responsabilidades financeiras.

Aqui estão alguns pontos fundamentais que você deve considerar:

Partilha de bens

A partilha dos bens adquiridos durante o casamento pode variar bastante dependendo do regime de bens escolhido no momento do casamento. Cada regime tem regras próprias sobre o que é ou não considerado patrimônio comum do casal, e entender essas regras é crucial para garantir que você receba o que tem direito.

  • Comunhão parcial de bens: Esse é o regime mais comum. Nele, os bens adquiridos durante o casamento serão divididos igualmente entre os cônjuges. Isso inclui imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos, entre outros.
  • Comunhão universal de bens: Nesse regime, todos os bens, inclusive os adquiridos antes do casamento, são compartilhados entre o casal e, portanto, devem ser divididos no divórcio.
  • Separação total de bens: Nesse caso, cada cônjuge mantém seus bens próprios, adquiridos antes ou durante o casamento, sem necessidade de divisão no momento da separação.
  • União estável: Se você vive em união estável, saiba que a divisão dos bens segue, em grande parte, as mesmas regras do regime de comunhão parcial de bens, a menos que o casal tenha um acordo diferente.

Entender como seus bens serão divididos é o primeiro passo para evitar conflitos e garantir que tudo ocorra de forma justa. Se você tiver dúvidas sobre como a partilha de bens funciona no seu caso, nossos advogados especializados podem esclarecer tudo e ajudá-lo(a) a proteger seu patrimônio.

Pensão alimentícia

A pensão alimentícia é um ponto importante a ser discutido no divórcio, principalmente quando há filhos menores envolvidos. Ela visa garantir que o padrão de vida das crianças seja mantido, mesmo após a separação dos pais.

  • Pensão para os filhos: O cônjuge que não detiver a guarda principal dos filhos pode ser obrigado a pagar uma pensão alimentícia para contribuir com os custos de criação e educação. O valor da pensão geralmente é determinado com base na renda do pagador e nas necessidades da criança, mas deve ser justo para ambas as partes. Nosso time pode ajudar a calcular um valor adequado e justo, levando em consideração a legislação e as necessidades específicas do seu caso.
  • Pensão para o cônjuge: Em algumas situações, pode ser solicitado o pagamento de pensão alimentícia para o cônjuge, especialmente se um dos cônjuges não tem uma renda própria ou possui limitações para sustentar-se após o divórcio. Essa pensão pode ser temporária, com o objetivo de ajudar o cônjuge a se reestruturar financeiramente.

 

Planejamento pós-divórcio

Além da partilha de bens e da pensão, é importante pensar no futuro. Como será a sua vida financeira após o divórcio? Isso inclui reorganizar seu orçamento pessoal, ajustar seu padrão de vida e, em alguns casos, até reavaliar o plano de carreira ou as fontes de renda. Planejar essas mudanças com antecedência pode evitar dificuldades financeiras após a separação.

  1. DEFINA A GUARDA DOS FILHOS

Se você tem filhos, definir a guarda é uma das decisões mais importantes e delicadas no processo de divórcio. O foco principal da Justiça sempre será o bem-estar das crianças, garantindo que elas tenham o apoio emocional e financeiro necessário para seu desenvolvimento saudável. Independentemente de como o relacionamento do casal terminou, o ideal é que ambos os pais consigam chegar a um acordo que privilegie o melhor interesse dos filhos. Quando não há consenso, o juiz será responsável por definir como será a guarda, levando em conta todos os fatores relevantes.

Aqui estão os principais tipos de guarda e o que você precisa saber sobre cada um:

Guarda compartilhada

A guarda compartilhada é a forma de guarda mais incentivada pelo Judiciário brasileiro, pois visa garantir que ambos os pais continuem participando ativamente da criação e educação dos filhos, mesmo após a separação. Nessa modalidade, as decisões sobre questões importantes da vida da criança, como escola, saúde e atividades extracurriculares, são tomadas em conjunto pelos dois pais. Embora a convivência física possa ser dividida de forma equilibrada entre os pais, o mais comum é que a criança tenha uma residência principal e horários estabelecidos para conviver com o outro genitor.

  • Benefícios: A guarda compartilhada promove uma relação mais próxima entre a criança e ambos os pais, ajudando a manter o equilíbrio emocional do menor. Ela também evita que um dos pais tenha total controle sobre as decisões importantes da vida da criança, o que pode reduzir conflitos futuros.
  • Como funciona na prática: Muitos pais se preocupam com a logística dessa modalidade de guarda, mas ela não significa que os filhos precisam passar exatamente a mesma quantidade de tempo com cada um. Na verdade, o tempo de convivência pode ser ajustado de acordo com a rotina familiar e as necessidades das crianças. O importante é garantir que ambos os pais participem ativamente da vida dos filhos.

Guarda unilateral

Na guarda unilateral, um dos pais fica com a responsabilidade principal sobre a criação e a tomada de decisões relativas à vida dos filhos. O outro genitor tem direito a visitas e deve continuar contribuindo financeiramente, por meio de pensão alimentícia, para o sustento da criança. Essa modalidade costuma ser aplicada quando há alguma situação que impossibilite ou prejudique a guarda compartilhada, como a falta de capacidade de um dos pais para exercer suas responsabilidades ou um grande nível de conflito entre os ex-cônjuges.

  • Quando é aplicada: A guarda unilateral pode ser determinada quando um dos pais demonstra desinteresse ou incapacidade de cuidar adequadamente dos filhos, seja por problemas emocionais, financeiros ou comportamentais. Também pode ser considerada em casos de violência doméstica, dependência química ou qualquer outra situação que comprometa o bem-estar da criança.
  • Direito de visitas: O genitor que não detém a guarda tem garantido por lei o direito de conviver com os filhos, com dias e horários estipulados. Esse direito só pode ser suspenso em casos extremos, quando houver risco ao menor.

Ao tomar qualquer decisão sobre a guarda dos filhos, o juiz sempre levará em consideração o que for melhor para o bem-estar emocional, físico e psicológico da criança. Isso significa que, mesmo que um dos pais tenha preferência por uma determinada modalidade de guarda, o foco sempre será no que é mais saudável para o desenvolvimento da criança. Nosso escritório tem ampla experiência em lidar com questões de guarda, e podemos ajudar você a apresentar a melhor proposta, baseada nos interesses dos seus filhos e na legislação vigente.

  1. PROCURE UM ADVOGADO ESPECIALIZADO

Quando se trata de divórcio, contar com a orientação de um advogado especializado em Direito de Família é essencial. Essa é a etapa que vai garantir que todo o processo ocorra de forma correta, justa e dentro dos limites da lei. Embora o divórcio possa parecer um processo simples à primeira vista, existem muitos detalhes jurídicos que podem impactar diretamente os seus direitos e o futuro da sua família. Um advogado experiente não apenas orienta sobre as melhores decisões a tomar, mas também assegura que você não deixe passar nenhum detalhe importante.

 

Por que é tão importante ter um advogado?

Muitas pessoas acreditam que podem resolver questões relacionadas ao divórcio sem a ajuda de um advogado, especialmente em casos consensuais. No entanto, mesmo em situações aparentemente simples, ter o apoio de um especialista é fundamental para garantir que você esteja protegido(a) em todas as frentes. Aqui estão algumas razões pelas quais contar com um advogado é indispensável:

  • Proteção dos seus direitos: Um advogado especializado em Direito de Família conhece profundamente as leis que envolvem o divórcio e garante que seus direitos sejam preservados em questões como partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia. Ele irá trabalhar para garantir que você não saia prejudicado(a) em nenhuma decisão.
  • Personalização do processo: Cada divórcio é único. Ao buscar a ajuda de um advogado, você recebe um atendimento personalizado, voltado para as particularidades da sua situação. Questões como bens adquiridos antes do casamento, heranças, empresas familiares e acordos pré-nupciais podem tornar o divórcio mais complexo, exigindo estratégias específicas.
  • Acompanhamento em processos litigiosos: Se o seu divórcio for litigioso (quando não há acordo entre os cônjuges), a presença de um advogado é ainda mais importante. Ele será responsável por representar seus interesses no tribunal, garantir que todas as provas sejam apresentadas de forma adequada e buscar a melhor resolução possível, mesmo em situações de conflito.
  • Mediação de conflitos: Em muitos casos, o advogado atua como um mediador, ajudando a diminuir os atritos entre as partes e facilitando o diálogo, especialmente quando há filhos envolvidos. A mediação pode evitar que o processo se torne mais longo e doloroso, promovendo um acordo amigável entre as partes sempre que possível.
  • Orientação em decisões financeiras e patrimoniais: Outro ponto crucial é que, durante o divórcio, muitas decisões financeiras precisam ser tomadas, desde a divisão dos bens até a definição de pensão alimentícia. Um advogado especializado pode ajudar você a entender as implicações de cada decisão e a calcular o valor justo da pensão, tanto para filhos quanto para o cônjuge, se for o caso. Ele também pode auxiliar na identificação de bens ocultos ou mal declarados, garantindo que todos os ativos sejam incluídos na partilha de maneira justa.
  • Evite erros e economize tempo: Erros na documentação, falhas na comunicação com a outra parte ou a falta de conhecimento sobre os procedimentos legais podem atrasar o divórcio e até resultar em decisões desfavoráveis. Um advogado especializado cuida de toda a burocracia por você, assegurando que os documentos sejam apresentados corretamente, dentro dos prazos legais e de acordo com as exigências do tribunal. Isso economiza tempo e evita complicações desnecessárias.
  • Entendimento claro de todas as opções: Além de resolver as questões imediatas do divórcio, o advogado também pode ajudar você a entender suas opções no longo prazo. Seja em relação a mudanças futuras na guarda dos filhos, revisões de pensão ou ajustes em acordos feitos anteriormente, é importante estar preparado(a) para as consequências legais que podem surgir mais tarde. Ao contar com o suporte de um advogado, você estará protegido(a) para lidar com qualquer questão que possa surgir no futuro.

Pronto para dar o primeiro passo?

Se você está considerando o divórcio e não sabe por onde começar, entre em contato conosco. No Lemes Teixeira Advocacia, estamos prontos para tirar todas as suas dúvidas e ajudá-lo(a) a seguir em frente com tranquilidade. Oferecemos uma consulta inicial onde podemos analisar sua situação e orientar sobre as melhores opções para o seu caso. Agende uma conversa com nossa equipe e comece essa nova fase da sua vida com segurança e clareza. Estamos aqui para apoiar você em cada etapa do caminho

]]>
https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/os-primeiros-passos-para-iniciar-o-divorcio/feed/ 0
Divórcio na União Estável: Quais São os Seus Direitos e Deveres? https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-na-uniao-estavel-quais-sao-os-seus-direitos-e-deveres/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-na-uniao-estavel-quais-sao-os-seus-direitos-e-deveres/#respond Fri, 18 Oct 2024 18:29:34 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2019 […]]]>

Primeiramente, vale esclarecer que quem vive em união estável não divorcia, apenas separa e o termo correto é dissolução de união estável, tendo em vista que a união estável não altera estado civil, mas vamos ao que interessa sobre esse tipo de situação.

A dissolução de uma união estável levanta diversas dúvidas, especialmente sobre a divisão de bens, guarda dos filhos e o reconhecimento legal dessa união. Apesar de não ser formalizada como um casamento civil, a união estável oferece direitos e deveres aos companheiros que, em muitos casos, são semelhantes aos do casamento.

Neste artigo, vamos esclarecer os principais pontos relacionados ao final da união estável, incluindo como ocorre a divisão de bens e as responsabilidades com relação aos filhos.

 

O que é a União Estável?

A união estável é uma entidade familiar reconhecida pelo direito brasileiro, composta pela convivência pública, contínua e duradoura entre duas pessoas com o objetivo de constituir uma família. Ela não exige um contrato formalizado como no casamento, mas pode ser reconhecida tanto de maneira espontânea quanto por escritura pública. A união estável apenas acontece no dia a dia.

 

Como é Reconhecida a União Estável?

Para que a união estável seja reconhecida legalmente, alguns critérios precisam ser atendidos, como:

– A convivência ser duradoura e pública.

– A intenção de formar uma família.

– Não há obrigatoriedade de um tempo mínimo de convivência, mas é necessário comprovar a estabilidade da relação.

– Morar juntos também não é pré requisito.

 

Uma união estável pode ser formalizada por meio de escritura pública, mas mesmo sem esse documento, ela pode ser reconhecida por meio de provas da convivência familiar na justiça após o fim do relacionamento.

 

Direitos e Deveres na Dissolução da União Estável

 

  1. Divisão de Bens

   A divisão de bens na união estável segue as regras do regime da comunhão parcial de bens, a menos que os companheiros tenham escolhido outro regime por meio de um contrato. Isso significa que os bens adquiridos durante a união são partilhados igualmente entre as partes, independente do nome em que estiver registrado o bem.

 

   No entanto, os bens adquiridos antes da união, heranças e doações, em regra, não entram na divisão, mas é necessário a análise pormenorizada de cada um dos bens por um advogado especialista.

 

  1. Guarda dos Filhos e Pensão Alimentícia

   Quando há filhos, a dissolução da união estável também envolve a definição de questões relacionadas à guarda e à pensão alimentícia. A guarda pode ser unilateral (atribuída a um dos pais) ou compartilhada (ambos os pais), sendo que a prioridade sempre será o bem-estar dos filhos. O juiz decidirá com base nos melhores interesses da criança, priorizando a convivência saudável com ambos os genitores.

Importante destacar que a regra no nosso ordenamento jurídico é a guarda compartilhada, mas cada caso é um caso e deve ser analisado com cautela e verificando o melhor interesse da criança.

No nosso blog, temos vários artigos sobre esse tema, como:

https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/visitas-e-alienacao-parental/

https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/pais-separados/

Leia cada um deles com calma para verificar qual se encaixa melhor na guarda para os seus filhos.

   A pensão alimentícia é devida para garantir o sustento dos filhos, e o valor é determinado com base na necessidade da criança e na capacidade financeira do genitor que pagará.

Questões relativa aos filhos são sempre prioridade para a justiça brasileira, o Juiz sempre determina o que for melhora para as crianças. As regras do final de um casamento são as mesmas regras para o final da união estável no que se refere ao direito aos filhos.

 

  1. Pensão Entre Companheiros

   Embora menos comum, também é possível que um dos companheiros solicite pensão alimentícia ao outro após o término da união estável, caso comprove necessidade de sustento e a impossibilidade de se manter por conta própria. Esse direito é semelhante ao previsto no casamento.

 

  1. Direitos Sucessórios

   Os direitos sucessórios na união estável são um tema complexo. O companheiro sobrevivente tem direito à herança dos bens adquiridos durante a união, mas o percentual pode variar dependendo da existência de outros herdeiros, como filhos e ascendentes. Se não houver contrato ou testamento, a divisão segue as regras do Código Civil.

 

Como Formalizar a Dissolução da União Estável?

 

A dissolução de uma união estável pode ser feita de maneira amigável por meio de um acordo assinado por todas as partes e homologado no judiciário.

 

Nos casos de conflito sobre a divisão de bens ou outras questões, a dissolução também deverá ser judicial. Em qualquer caso, contar com o auxílio de um advogado especializado é fundamental para garantir que os direitos de ambas as partes sejam respeitados.

 

Conclusão

 

O final da união estável pode gerar muitas dúvidas, especialmente quanto aos direitos e deveres dos companheiros após a dissolução. É essencial que os envolvidos conheçam seus direitos em relação à partilha de bens, guarda dos filhos e pensão alimentícia. Formalizar a união e, se necessário, a sua dissolução com apoio jurídico especializado é a melhor forma de garantir que ambas as partes tenham seus interesses preservados.

Entre em contato conosco que podemos te ajudar!

]]>
https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/divorcio-na-uniao-estavel-quais-sao-os-seus-direitos-e-deveres/feed/ 0
Posso Dar Entrada no Divórcio Sozinho? Entenda Quando é Necessária a Presença de um Advogado https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/posso-dar-entrada-no-divorcio-sozinho-entenda-quando-e-necessaria-a-presenca-de-um-advogado/ https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/posso-dar-entrada-no-divorcio-sozinho-entenda-quando-e-necessaria-a-presenca-de-um-advogado/#respond Tue, 15 Oct 2024 18:24:53 +0000 https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/?p=2012 […]]]>

No meu dia a dia como advogada de família, uma pergunta muito comum é:” é possível fazer o divórcio sem a presença de um advogado?” Neste texto, vou responder a essa dúvida e discutir os prós e contras de cada procedimento.

Afinal, Posso Dar Entrada no Divórcio Sem Advogado?

A resposta é SIM, você pode, mas não é recomendado!

Em alguns casos, o divórcio pode ser feito sem a presença de um advogado, desde que ocorra por meio de um acordo no CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), na modalidade pré-processual. Para isso, é fundamental que as partes estejam em pleno acordo sobre todos os termos do divórcio.

No entanto, se surgir qualquer discordância, esse procedimento será encerrado, e será necessário contar com a presença de um advogado para seguir com o processo judicial.

Por Que Não Recomendar o Divórcio Sem Advogado?

Mesmo que as partes possam se divorciar por meio de um acordo no CEJUSC, a falta de um advogado especialista pode resultar em um acordo incompleto, que pode não abordar aspectos importantes da separação. Muitos detalhes essenciais, como a divisão de bens, pensão alimentícia e guarda dos filhos, podem passar despercebidos, gerando conflitos futuros.

Além disso, as partes, muitas vezes, desconhecem seus direitos e deveres ao fim de uma relação. Por isso, recomendamos sempre a presença de um advogado, mesmo quando há consenso entre as partes.

Quando a Presença do Advogado é Obrigatória?

Nos casos em que não há acordo entre as partes, a presença do advogado é obrigatória. O advogado é essencial para garantir que os interesses de cada parte sejam devidamente representados e para evitar possíveis problemas no futuro.

Conclusão: Vale a Pena Fazer o Divórcio Sem Advogado?

Embora exista a possibilidade de dar entrada no divórcio sem advogado em casos específicos, não recomendamos essa prática. A assistência de um advogado é fundamental para garantir que todos os seus direitos sejam respeitados e para evitar complicações no futuro.

Se você está passando por um processo de divórcio e precisa de orientação jurídica, entre em contato com nosso escritório. Estamos aqui para ajudar a garantir que o seu processo seja conduzido de forma justa e eficiente

]]>
https://lemesteixeiraadvocacia.com.br/posso-dar-entrada-no-divorcio-sozinho-entenda-quando-e-necessaria-a-presenca-de-um-advogado/feed/ 0